Cobertura vacinal de rotavírus e hepatite A em uma região na Amazônia desprovida de saneamento satisfatório
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2025, v.13: e02284 | Publicado em: 19/03/2025
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02284Palavras-chave:
Epidemiologia, Saúde Pública, ImunizaçõesResumo
Introdução: O Programa Nacional de Imunizações (PNI) representa um avanço na saúde pública brasileira. Apesar disso, vários são os desafios para sua real efetivação e o alcance das metas vacinais, principalmente em áreas remotas como a Amazônia. Objetivo: Analisar a cobertura vacinal (CV) da vacina oral de rotavírus humano (VORH) e de hepatite A e rotavírus humano na região de saúde do Baixo Amazonas, Pará, desprovida de serviços considerados satisfatórios para o saneamento básico. Método: Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa por meio de dados secundários obtidos no Sistema de Informação do PNI entre 2018 e 2022. Resultados: A região de estudo apresentou nos anos avaliados uma CV média de 63,2% e 59,5% para VORH e hepatite A, respectivamente. Dos 14 municípios avaliados, que compuseram a região do Baixo Amazonas, apenas cinco em 2018 e 2019, um em 2020 e quatro em 2022 atingiram a CV mínima de 90% para a vacina VORH recomendada pelo Ministério da Saúde. Os municípios que atenderam a CV ideal de 95% para hepatite A estabelecida pelo MS foram quatro em 2018, dois em 2019 e um em 2020. Vale destacar que, durante o auge da pandemia, a CV decaiu consideravelmente, atingindo, no ano de 2021, um valor de 54,8% e 47,5% para VORH e hepatite A, respectivamente. Conclusões: As estratégias para o alcance das metas de CV para o VORH e hepatite A na região do Baixo Amazonas devem ser incentivadas de forma emergencial visando a prevenção de doenças e a promoção da saúde.
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