Qualidade microbiológica de biscoitos produzidos por agroindústrias familiares de Empreendimentos Solidários
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02246| Publicado em: 21/06/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/317-269X.02246Palavras-chave:
Microbiologia de Alimento, Padrão de Identidade e Qualidade de Biscoitos, Boas Práticas de FabricaçãoResumo
Introdução: O sequilho é um biscoito popular no Brasil, geralmente produzido artesanalmente por agroindústrias familiares. Entretanto, muitas vezes, devido à falta de boas práticas de fabricação (BPF), os alimentos assim produzidos apresentam risco de contaminação por agentes patogênicos, tornando-se potenciais veiculadores de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). Objetivo: Avaliar a qualidade microbiológica de biscoitos produzidos por agroindústrias familiares de Empreendimentos Econômicos Solidários da Bahia. Método: Entre agosto e outubro de 2022, avaliou-se 14 lotes de biscoito, compostos por 5 amostras, totalizando 70 amostras, advindos de 5 agroindústrias familiares situadas nos municípios de Santo Antônio de Jesus, São Felipe, Mutuípe, Teolândia e Valença, no estado da Bahia, Brasil. Realizou-se uma análise microbiológica por meio do método rápido de contagem em placas Petrifilm™ (3M Company) de Salmonella sp. (AOAC 2014.01), Escherichia coli (AOAC 991.14), bolores e leveduras (AOAC 997.02) e Estafilococos coagulase positiva (AOAC 2003.07) e pelo método tradicional para quantificação de Bacillus cereus (AOAC 980.31). Resultados: 13 lotes (92,9%) revelaram qualidade satisfatória. Desses, nove (69,2%) apresentaram resultado satisfatório com qualidade aceitável e quatro (30,8%) resultaram satisfatórios com qualidade intermediária. Ademais, um lote (7,1%) foi considerado insatisfatório por apresentar contagem de B. cereus acima do limite permitido pela legislação sanitária. Conclusões: Os biscoitos avaliados apresentaram baixo índice de contaminação, não representando risco para a veiculação de DTHA, sendo, assim, adequados ao consumo humano. Entretanto, sugere-se a elaboração de políticas públicas que envolvam a educação sanitária dos manipuladores, incremento da produção e valorização da cultura regional.
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