Perfil e discurso de trabalhadores de comida de rua no Recôncavo da Bahia, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00267Palavras-chave:
Alimentos de rua, Trabalho informal, Vigilância sanitáriaResumo
Comércio ambulante de alimentos vem ganhando importância por oferecer alimentos de preparação rápida e custo acessível, além de constituir uma alternativa econômica para desempregados. Com o objetivo de analisar o perfil e discursos dos vendedores ambulantes inseridos no segmento de comida de rua, realizou-se um estudo quantitativo-qualitativo por meio da aplicação de 40 questionários semi-estruturados e da análise de 17 discursos. Os resultados demonstraram que 62,5% dos vendedores possuíam baixo grau de instrução e a atividade ambulante era sua principal fonte de renda. Além disso, 47,5% relataram que a opção pelo trabalho ambulante foi em decorrência da não inserção no mercado formal e que esta permitia renda, autonomia e satisfação. Foi observado que 92,5% encontravam-se em inadequação quanto à vestimenta para a manipulação de alimentos e nunca havia participado de cursos para a realização de tal atividade, mas ainda assim cobravam ações de fiscalização, revelando desconhecimento das boas práticas de manipulação. O estudo permitiu concluir que o comércio informal de alimentos possui caráter social, permitindo emprego e renda, entretanto, a qualidade do alimento é comprometida pelo desconhecimento sobre higiene e manipulação adequada de alimentos, sendo necessárias ações educativas e de fiscalização.
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