Processamento artesanal de sururu (Mytella guyanensis) pelas marisqueiras da RESEX Baía do Iguape: avaliação da qualidade antes e após intervenção educativa
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.00825Palavras-chave:
Bivalve, Capacitação, Cultura, Boas Práticas de Fabricação, Vigilância SanitáriaResumo
Este estudo objetivou verificar a conduta higiênica de marisqueiras da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape (Bahia) no processamento do sururu antes e após atividade educativa. Trata-se de estudo de intervenção, desenvolvido em três etapas: etapa I – análise microbiológica de amostras do sururu, água, mãos e utensílios utilizados no processamento, além do acompanhamento da rotina das marisqueiras; etapa II – ação educativa com a temática de Boas Práticas de Manipulação; etapa III – avaliação com replicação da metodologia da etapa I. Foram observadas inadequações no processamento do sururu, tais como: instalações inadequadas, utensílios em estado de conservação precário, incorreta higienização dos equipamentos e utensílios, presença de vetores, uso de panos na cocção e uso de água imprópria para a manipulação. Após a atividade educativa, houve uma redução na carga microbiana nas mãos das marisqueiras, no sururu e nos utensílios, melhoria na qualidade dos utensílios e uso de protetor de cabelos durante o processamento. No entanto, não foi observado o uso de uniformes e manteve-se o uso de panos na pré-cocção. Conclui-se que houve mudanças na conduta higiênica das marisqueiras no processamento artesanal do sururu e sugere-se a continuidade de atividades formativas.
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