Processamento artesanal de sururu (Mytella guyanensis) pelas marisqueiras da RESEX Baía do Iguape: avaliação da qualidade antes e após intervenção educativa

Autores

  • Valeria Macedo Almeida Camilo Universidade Federa do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia
  • Fernanda Freitas Universidade Federa do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia
  • Gabrielly Sobral Neiva Universidade Federa do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia
  • Tarcisio da Silva Costa Hospital Martagão Gesteira, Salvador, Bahia
  • Isabella de Matos Mendes da Silva Universidade Federa do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00825

Palavras-chave:

Bivalve, Capacitação, Cultura, Boas Práticas de Fabricação, Vigilância Sanitária

Resumo

Este estudo objetivou verificar a conduta higiênica de marisqueiras da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape (Bahia) no processamento do sururu antes e após atividade educativa. Trata-se de estudo de intervenção, desenvolvido em três etapas: etapa I – análise microbiológica de amostras do sururu, água, mãos e utensílios utilizados no processamento, além do acompanhamento da rotina das marisqueiras; etapa II – ação educativa com a temática de Boas Práticas de Manipulação; etapa III – avaliação com replicação da metodologia da etapa I. Foram observadas inadequações no processamento do sururu, tais como: instalações inadequadas, utensílios em estado de conservação precário, incorreta higienização dos equipamentos e utensílios, presença de vetores, uso de panos na cocção e uso de água imprópria para a manipulação. Após a atividade educativa, houve uma redução na carga microbiana nas mãos das marisqueiras, no sururu e nos utensílios, melhoria na qualidade dos utensílios e uso de protetor de cabelos durante o processamento. No entanto, não foi observado o uso de uniformes e manteve-se o uso de panos na pré-cocção. Conclui-se que houve mudanças na conduta higiênica das marisqueiras no processamento artesanal do sururu e sugere-se a continuidade de atividades formativas.

Biografia do Autor

Valeria Macedo Almeida Camilo, Universidade Federa do Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia

Licenciatura em Nutrição e Dietética pela Universidade do Estado da Bahia (1996) e Bacharel em Nutrição pela Universidade do Estado da Bahia (2001). Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia. Professora Assistente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente na Universidade Estadual de Santa Cruz, na linha de Pesquisa Planejamento e Gestão de Zonas semiáridas e ecossistemas limítrofes - sublinha Biodiversidade e Conservação. Compõe a equipe da Incubadora de Empreendimentos Solidários INCUBA/ UFRB da Rede Unitrabalho. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Técnica Dietética, atuando principalmente nos seguintes temas: Processamento de alimentos, Segurança Alimentar e Nutricional, Alimentação Saudável. Economia Solidária.

CV: http://lattes.cnpq.br/0068574804791166

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Publicado

2016-11-25

Como Citar

Camilo, V. M. A., Freitas, F., Neiva, G. S., Costa, T. da S., & Silva, I. de M. M. da. (2016). Processamento artesanal de sururu (Mytella guyanensis) pelas marisqueiras da RESEX Baía do Iguape: avaliação da qualidade antes e após intervenção educativa. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 4(4), 34–42. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00825

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