Controle Sanitário de Filmes Flexíveis de PVC Comercializados no Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Fabio Silvestre Bazilio Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
  • George Leon Machado Barros Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
  • Shirley de Mello Pereira Abrantes Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00250

Palavras-chave:

Migração, Alimentos gordurosos, Adipato de di-(2-etil-hexila), Ftalato de di-(2-etil-hexila), Cromatografia a gás

Resumo

Foram analisadas trinta e sete amostras de filme flexível de PVC quanto à migração específica dos plastificantes ftalato de di-(2-etil-hexila) – DEHP (Nº CAS 117-81-7) e adipato de di-(2-etil-hexila) – DEHA (Nº CAS 103-23-1) da embalagem para alimentos gordurosos, utilizando-se simulante. A Resolução nº 17, de 17 de março de 2008, publicada pela ANVISA, estabelece limite de migração específica para DEHP de 1,5 mg kg-1 do simulante e para o DEHA em 18 mg kg-1 do simulante. O teste de migração foi realizado por meio do contato entre 1 dm2 do filme de PVC e 100 mL de simulante de alimento, solução de etanol a 95% (v/v), por 48 h a 20ºC. As migrações dos plastificantes DEHP e DEHA foram determinadas por cromatografia a gás com detecção por ionização em chama e coluna de sílica fundida recoberta internamente com fase estacionária constituída de 5% fenilmetilsilicone. As amostras apresentaram resultados para a migração específica de DEHP entre não detectável (< 0,35 mg kg-1) e 304 mg kg-1 de simulante de alimentos e entre não detectável (< 2,23 mg kg-1) e 231 mg kg-1 de simulante de alimentos para o DEHA. Dentre as amostras ensaiadas, 95% apresentaram resultado insatisfatório para pelo menos um dos plastificantes.

Biografia do Autor

Fabio Silvestre Bazilio, Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

Setor de Contaminantes Orgânicos - Departamento de Química - INCQS - FioCruz

George Leon Machado Barros, Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

Setor de Contaminantes Orgânicos - Departamento de Química - INCQS - FioCruz

Shirley de Mello Pereira Abrantes, Departamento de Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ

Setor de Contaminantes Orgânicos - Departamento de Química - INCQS - FioCruz

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Publicado

2015-08-26

Como Citar

Bazilio, F. S., Barros, G. L. M., & Abrantes, S. de M. P. (2015). Controle Sanitário de Filmes Flexíveis de PVC Comercializados no Estado do Rio de Janeiro. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(3), 78–84. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00250

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