Análise de paraquate em amostras de cigarro

Autores

  • André Rinaldi Fukushima Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP Autor
  • Maria Aparecida Nicoletti Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP Autor http://orcid.org/0000-0002-9164-7111
  • Fernanda Ferreira dos Santos Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP Autor
  • Juliana Sanchez da Silva Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP Autor
  • Vitor de Oliveira Pereira Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP Autor
  • Fernando Ponce Universidade Guarulhos (UnG), Guarulhos, SP Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00948

Palavras-chave:

Paraquate, Cigarro, Toxicidade, Tabaco

Resumo

Introdução: A utilização de herbicidas nas diferentes culturas pode deixar resíduos e comprometer a segurança das pessoas que consomem os produtos derivados, assim como aquelas expostas ambiental e/ou ocupacionalmente. O paraquate é herbicida da classe dos bipiridílicos utilizado em diversos tipos de cultura de alimentos, além do plantio de fumo. Objetivo: Determinar, por método quantitativo, a presença de paraquate em amostras de tabaco em cigarros de quatro marcas de grande consumo. Método: Foi utilizado método para detectar resíduos de paraquate por meio de técnica colorimétrica, visto que este ativo é reduzido a radical de cor azul na presença de ditionito de sódio (Na2S2O4) a 1%, em meio básico, que se intensifica à medida que a concentração do produto aumenta. As amostras foram submetidas à leitura em espectrofotômetro (600 nm) e comparadas com um padrão. Resultados: A avaliação quantitativa revelou níveis residuais do herbicida em todas as amostras analisadas. Conclusões: Há potencial de toxicidade no uso do paraquate na população.

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Biografia do Autor

  • Maria Aparecida Nicoletti, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP

    possui graduação em Curso de Farmácia e Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP - campus Araraquara (1980), mestrado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Curso de Pós-Graduação em Fármaco e Medicamentos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (1999). Fez Curso de Especialização em Gestão de Assistência Farmacêutica. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em desenvolvimento e produção de medicamentos e cosméticos, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de produto, controle de qualidade, estabilidade, farmacotécnica e atenção farmacêutica. Ministrou as Disciplinas de Farmacotécnica e Tecnologia Farmacêutica e de Cosméticos aos alunos de graduação do Curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UnG) de 1998 a 2016. É Farmacêutica Responsável da Farmácia Escola do Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de são Paulo e é docente do Programa de Residência Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo e Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

  • Fernando Ponce, Universidade Guarulhos (UnG), Guarulhos, SP
    Possui graduação em Farmácia pela Universidade de Guarulhos (2012). Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP). Tem experiência na área de Farmacologia e Toxicologia Experimental, atuando principalmente no estudo da ação tóxica, imunotóxica e comportamental de drogas de abuso.

Publicado

2017-11-30

Edição

Seção

Comunicação breve

Como Citar

Análise de paraquate em amostras de cigarro. (2017). Vigilância Sanitária Em Debate , 5(4), 68-72. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00948

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