Determinação de bisfenol A em fórmulas infantis

Autores

  • Marcus Vinicius Justo Bomfim Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Fábio Bazilio Silvestre Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Helena Pereira da Silva Zamith Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Shirley de Mello Pereira Abrantes Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/2317-269x.00415

Palavras-chave:

Disruptores Endócrinos, Cromatografia Líquida de Alta Pressão, Eficiência, Fórmula Infantil, Segurança Alimentar e Nutricional

Resumo

Desreguladores endócrinos, como o bisfenol A (BFA), podem representar um sério risco toxicológico e de saúde pública, principalmente pela ação em baixas doses e, por isso, tem recebido atenção da comunidade científica e de organizações relacionadas à segurança alimentar. É utilizado principalmente na produção de um tipo de plástico denominado policarbonato (PC) e na formação de resinas epóxi. O PC está presente em produtos de uso diário recipientes e materiais de cozinha e garrafas de água. As resinas epóxi são utilizadas como revestimento interno de latas de alimentos e bebidas. Em contato com o alimento, a substância pode ser transferida a partir do material plástico. O objetivo do trabalho foi quantificar a presença de BFA em amostras de fórmula infantil em pó. As concentrações oscilaram entre 0,2 a 10,2 µg/kg da amostra. Os resultados obtidos atestam que as amostras analisadas estão abaixo do limite de migração específica (LME) para o BFA definido pela União Europeia e pelo Brasil. Contudo, não exclui a possibilidade de ocorrência de efeitos adversos sobre a saúde humana em decorrência da exposição ao BFA mesmo em baixas doses. O cenário é complexo, envolve outras formas de exposição e ainda é alvo de preocupação de autoridades e entidades envolvidas com a prevenção de riscos e segurança alimentar.

Biografia do Autor

Marcus Vinicius Justo Bomfim, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Bolsita de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária do INCQS/FIOCRUZ. Bolsista Nota 10 da FAPERJ. Responsável pela condução dos experimentos desde a etapa de validação do método analítico até a análise das amostras mencionadas nesse artigo.

Fábio Bazilio Silvestre, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Técnico em Saúde Pública do INCQS/FIOCRUZ.  Responsável pela condução dos experimentos desde a etapa de validação do método analítico até a análise das amostras mencionadas nesse artigo.

Helena Pereira da Silva Zamith, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pesquisadora do INCQS/FIOCRUZ, lotada no Departamento de Farmacologia e Toxicologia. Coube a aquisição de insumos, a orientação na prática laboratorial bem como na redação e revisão do artigo proposto

Shirley de Mello Pereira Abrantes, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (INCQS/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pesquisadora do INCQS/FIOCRUZ, lotada no Departamento de Química.  Coube a aquisição de insumos, a orientação na prática laboratorial bem como na redação e revisão do artigo proposto.

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Publicado

2015-08-26

Como Citar

Bomfim, M. V. J., Silvestre, F. B., Zamith, H. P. da S., & Abrantes, S. de M. P. (2015). Determinação de bisfenol A em fórmulas infantis. Vigil Sanit Debate, Rio De Janeiro, 3(3), 85–90. https://doi.org/10.3395/2317-269x.00415

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