Utilização de plaquetas e de produtos derivados de plaquetas humanas em terapias avançadas

Autores

  • Marcus Vinicius Telles Teixeira Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE Autor
  • Esther Rieko Takamori Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE Autor
  • Karla Menezes Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE Autor
  • Rosana Bizon Vieira Carias Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE Autor
  • Radovan Borojevic Faculdade de Medicina de Petrópolis/FASE Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01064

Palavras-chave:

Plaquetas, Plasma Rico em Plaquetas, Regeneração, Medicina Regenerativa

Resumo

Introdução: As plaquetas têm um papel central no processo da resposta tecidual à injúria, atuando na hemostasia primária e na coagulação, e liberando de maneira coordenada as moléculas bioativas importantes para a angiogênese e para a regeneração tecidual. O uso clínico não transfusional de produtos derivados de plaquetas, como o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), baseia-se na sua habilidade de maximizar o processo de regeneração celular, em lesões com dificuldades de reparo natural. Objetivo: Esta revisão aborda as características e potencialidades do uso clínico de plaquetas e seus derivados e discute seu arcabouço legislativo no contexto brasileiro. Método: Foram consultadas as bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, páginas eletrônicas da Anvisa e do ministério da Saúde, entre setembro 2017 e janeiro de 2018. Resultado: O PRP é produto derivado de plaquetas que não pode ser quimicamente definido, e o seu uso clínico aqui discutido não é ortólogo. Conclusão: Dessa maneira, podemos considerar a aplicação do PRP como uma Terapia Celular Avançada, sendo fundamental padronizar protocolos, estabelecer critérios de controle de qualidade (rastreabilidade, eficácia e fármaco-vigilância), tornando seu uso devidamente controlado pelos órgãos competentes, com maior segurança na sua utilização.

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Publicado

2018-02-28

Como Citar

Utilização de plaquetas e de produtos derivados de plaquetas humanas em terapias avançadas. (2018). Vigilância Sanitária Em Debate , 6(1), 125-136. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01064

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