Acinetobacter baumannii multirresistentes: emergência de resistência à polimixina no Rio de Janeiro

Autores

  • Daniela Betzler Cardoso Gomes Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz Autor
  • Gabrielle Limeira Genteluci Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz Autor
  • Karyne Rangel Carvalho Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz Autor
  • Luciane Martins Medeiros Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos/ Fundação Oswaldo Cruz Autor
  • Valéria Câmara Almeida Hospital Municipal da Piedade Autor
  • Eduardo de Almeida Ribeiro de Castro Hospital Municipal da Piedade Autor
  • Maria Helena Simões Villas Boas Setor de Saneantes/Departamento de Microbiologia/ INCQS/ Fiocruz Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00732

Palavras-chave:

Acinetobacter baumannii, Resistência, Polimixina B, Infecção Hospitalar, Vigilância Sanitária

Resumo

A alta prevalência de infecções causadas por A. baumannii resistente a carbapenêmicos levou ao retorno da utilização de antimicrobianos antigos, como as polimixinas, consideradas como “último recurso” na terapia clínica. Esse estudo teve como objetivo determinar o perfil de suscetibilidade de 60 amostras de A. baumannii provenientes de um hospital do município do Rio de Janeiro, sendo 27 amostras obtidas de pacientes de um surto ocorrido em 2011, e um total de 33 amostras obtidas tanto de pacientes quanto do ambiente, coletadas no período de 2014 a 2015, no mesmo hospital. As amostras apresentaram elevados (≥ 80%) níveis de resistência para piperacilina/tazobactam, cefotaxima, ciprofloxacino, cefepime, imipenem e meropenem. O maior percentual de resistência apresentado pelas amostras de 2011 foi para o ciprofloxacino (96%). Para as amostras ambientais, a maior percentagem de resistência encontrada foi para cefotaxima (94%). Dentre as 60 amostras testadas, 19 (32%) foram sensíveis à polimixina B (CIM ≤ 2 µg/mL) e 41 (68%) foram resistentes (CIM ≥ 4 µg/mL), sendo 27 obtidas de pacientes (20 do período de 2011 e 7 de 2014-2015) e 14 ambientais. A resistência às polimixinas ainda é rara, porém, o uso extensivo das polimixinas tem levado ao surgimento de amostras de A. baumannii resistentes.

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Biografia do Autor

  • Daniela Betzler Cardoso Gomes, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz
    Aluna do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária do INCQS/Fiocruz que atua no Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia da mesma instituição.
  • Gabrielle Limeira Genteluci, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz
    Aluna do Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária do INCQS/Fiocruz que atua no Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia da mesma instituição.
  • Karyne Rangel Carvalho, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde/Fundação Oswaldo Cruz
    Bolsista do PNPD/Capes que atua no Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia do INCQS/Fiocruz
  • Luciane Martins Medeiros, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos/ Fundação Oswaldo Cruz
    É Tecnologista do SEPIN/DEQUA/Bio-Manguinhos.
  • Valéria Câmara Almeida, Hospital Municipal da Piedade
    Atua como chefe do laboratório de microbiologia do Hospital Municipal da Piedade.
  • Eduardo de Almeida Ribeiro de Castro, Hospital Municipal da Piedade

    Coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Municipal da Piedade

  • Maria Helena Simões Villas Boas, Setor de Saneantes/Departamento de Microbiologia/ INCQS/ Fiocruz
    Atua no Setor de Saneantes do Departamento de Microbiologia do INCQS, onde realizo análises de controle da qualidade de saneantes e também a orientação de alunos de pós-graduação e iniciação científica.

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Publicado

2016-08-30

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Acinetobacter baumannii multirresistentes: emergência de resistência à polimixina no Rio de Janeiro. (2016). Vigilância Sanitária Em Debate , 4(3), 28-34. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00732

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