Considerations on the use of scientific evidences in times of a pandemic: the case of COVID-19

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.01541

Keywords:

COVID-19, Drug Effects, Evidence-Based Medicine, Pandemics, SARS‐CoV‐2

Abstract

Making better use of available evidence on drugs and non-pharmacological therapies in the context of the COVID-19 pandemic is critical to minimizing suffering and saving lives. This debate aimed to present considerations about the concept of evidence, the hierarchy of evidence and the types of scientific evidence, seeking application in the context of the COVID-19 pandemic, with regard to the use of therapies for prevention and treatment of the disease. Initially, we made a brief introduction on the topic, highlighting the existence of doubts regarding the use of various drugs, as well as whether those available to combat other diseases can be safe and effective in the treatment of COVID-19. Then, we present some definitions about evidence, reinforcing that an exact definition depends on the context in which it will be used, and may even have a broad or restrictive connotation. Next, we mention that the evidence is classified in a hierarchical order, illustrated by means of a pyramid, according to the design of the study employed, one of the important markers to define the quality of the evidence. Emphasis is given to the evidence from the expert opinion, which is based on beliefs built on the basis of theory and non-systematic learning. Soon after, we resorted to basic concepts about three types of scientific evidence (direct, indirect and preliminary evidence) to explain the divergences between expert opinions. We conclude with comments and reflections on the need to define reasonably acceptable criteria for the use of evidence, for now available, in times of a pandemic, such as COVID-19.

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Author Biographies

  • Daniel Marques Mota, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Brasília, DF, Brasil

    Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará (1994), equivalência à licenciatura em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Coimbra - Portugal (1999) e graduado também em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília (2011). Mestre em Economia da Saúde e Gestão Sanitária pela Universidade Pompeu Fabra - Espanha (2002) e em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará (1997). O mestrado em Economia da Saúde e Gestão Sanitária foi validado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em Epidemiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2017). Desde 2005, é servidor público federal lotado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Tem experiência na área de Saúde Coletiva, Regulação e Vigilância Sanitária e Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: farmacovigilância, farmacoepidemiologia, farmacoeconomia, farmacoeconometria, epidemiologia de campo, regulação e vigilância sanitária e avaliação e gestão em saúde.

  • Ricardo de Souza Kuchenbecker, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

    Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas (1999) e doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2006). É professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRGS desde 2009 É professor do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS (nota 6 CAPES). No PPG, supervisionou, desde 2009, 30 pós-graduandos que concluíram seu curso: 18 mestres (12 como orientador) e 12 doutores (7 como orientador). Os temas das dissertações e teses correspondem, fundamentalmente, às quatro áreas de atuação como pesquisador professor e supervisor: 1) Vigilância epidemiológica; 2) Carga de doença, escores de morbidade e mortalidade; 3) Epidemiologia de serviços de saúde; Nas áreas de atuação supracitadas, publicou, nos últimos 10 anos, 38 trabalhos científicos em periódicos indexados. Correspondem, entre outras, a abordagens inovadoras em relação à vigilância epidemiológica e sistemas de informação em meio às duas das grandes emergências em saúde pública vivenciadas pelo Brasil em tempo recente, as epidemias de Influenza (H1N1) em (2009-2010) e Zica vírus (2015-2016). Em relação às temáticas relacionadas à carga de doença e escores de morbidade e mortalidade, o pesquisador colaborar com os pares do Global Burden of Disease do Institute for Health Metrics and Evaluation (http://www.healthdata.org/gbd) desde 2015. No que se refere à epidemiologia aplicada a serviços, colabora, desde a sua criação, em 2013, do Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (www.iats.com.br), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do CNPq, que envolve 80 pesquisadores com atuação voltada à avaliações críticas de tecnologias no Brasil. IATS envolve pesquisadores das Universidades Federal e Estadual de São Paulo, Universidade Federal e Estadual de Pernambuco, Universidade Federal de Goiás, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília, Universidade Federal de Minas Gerais e a UFRGS.

Published

2020-04-24

Issue

Section

Fast Track COVID-19/SARS-CoV-2 Debate

How to Cite

Considerations on the use of scientific evidences in times of a pandemic: the case of COVID-19. (2020). Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology , 8(2), 2-9. https://doi.org/10.22239/2317-269X.01541

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