Perfil das prescrições de fitoterápicos anabolizantes comercializados por uma farmácia magistral no Rio de Janeiro
Vigil Sanit Debate, Rio de Janeiro, 2024, v.12: e02156 | Publicado em: 17/07/2024
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.02156Palavras-chave:
Medicamento Fitoterápico, Doping, Anabolizantes, Testosterona, Efeito ErgogênicoResumo
Introdução: Desde a antiguidade, o homem utiliza as plantas para diferentes finalidades, inclusive para melhorar o desempenho físico. Porém, em anos recentes, a busca por fitoterápicos destinados a mimetizar o efeito anabolizante, com menor risco para a saúde e sem ser detectado no controle antidoping vem despertando o interesse de atletas e de usuários de academias. Objetivo: Avaliar quais são as drogas vegetais com possível atividade androgênica prescritas magistralmente na cidade do Rio de Janeiro. Método: Dados de 10.276 prescrições registradas no banco de dados de uma rede de farmácias de manipulação, localizada na cidade do Rio de Janeiro, entre o período de janeiro a dezembro de 2020, foram coletados e analisados. As formulações prescritas e aviadas continham Ajuga turkestanica, Cyanotis vaga, Eurycoma longifolia, Lepidium meyenii, Mucuna pruriens, Tribulus terrestris, Trigonella foenum-graecum e Withania somnifera. Resultados: A maioria das prescrições (57,0%) foi destinada a mulheres, receitadas por médicos especialistas em medicina ortomolecular (38,0%) e apenas 4,0% das receitas foram prescritas por nutricionistas. Quanto aos tipos de medicamentos, 8.116 prescrições (79,0%) eram formulações de associações de uma ou mais drogas vegetais anabolizantes com fármacos. M. pruriens foi a droga vegetal mais prescrita (29,0%), com ou sem associação. Conclusões: A maioria das plantas prescritas ainda não possui eficácia e segurança comprovadas quanto à ação anabolizante e, por isso, mais estudos clínicos são necessários, além da determinação das possíveis interações medicamentosas e efeitos adversos dessas drogas vegetais.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Vigilância Sanitária em Debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
TERMO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à REVISTA Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia (Health Surveillance under Debate: Society, Science & Technology) – Visa em Debate e, representada por FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, estabelecida na Av. Brasil, nº 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 21045-900, doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. 3. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA. 4. A cessão é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela utilização da OBRA pela CESSIONÁRIA.