Repelentes de mosquitos, eficácia para prevenção de doenças e segurança do uso na gravidez
DOI:
https://doi.org/10.3395/2317-269x.00736Palavras-chave:
Repelentes de insetos, toxicidade para o desenvolvimento, defeitos congênitos, malária, arbovirosesResumo
Repelentes de insetos são tratamentos adjuvantes para prevenir doenças transmitidas por artrópodos incluindo malária e arboviroses (por exemplo, febre amarela, dengue, chikungunya, zika, encefalite do Nilo Ocidental e outras). Pelo menos duas dessas doenças transmitidas por mosquitos (malária e febre zika) foram associadas com desfechos adversos da gravidez como perdas gestacionais, baixo peso ao nascer e defeitos congênitos graves. Os sintomas e o prognóstico da malária, em particular a causada pelo Plasmodium falciparum, costumam ser muito piores em mulheres grávidas. A segurança e a eficácia de produtos repelentes disponíveis são, portanto, de extraordinária importância para a saúde pública. Neste artigo de revisão, os estudos sobre a eficácia e segurança de repelentes sintéticos (DEET, Picaridina, IR3535) e à base de plantas (PMD: p-mentano 3,8-diol, um constituinte do óleo do eucalipto limão, o óleo de citronela Cympopogon nardus e o óleo de andiroba, Carapa guianensis) são brevemente analisados com ênfase na evidência experimental e clínica da segurança do uso durante a gravidez. Os estudos relevantes foram identificados através de busca abrangente nas bases MEDLINE e TOXLINE e na internet. Recomendações para um uso seguro de repelentes com objetivo de prevenir infecções transmitidas por mosquitos Anopheles sp. (malária) e Aedes sp. (arboviroses) durante a gravidez também são apresentadas.
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