Avaliação da estabilidade de comprimidos de captopril 25 mg em distintos materiais de embalagem primária

Autores

  • Flávia Costa Mendes Paiva Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor
  • Helvécio Vinicius Antunes Rocha Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ Autor

DOI:

https://doi.org/10.22239/2317-269X.00945

Palavras-chave:

Embalagem, Estabilidade, Captopril, Comprimidos

Resumo

Introdução: A embalagem farmacêutica é utilizada para prover proteção e informação, da produção à administração de uma formulação. É essencial que seja feita uma avaliação criteriosa da embalagem destinada a um medicamento, a fim de manter a eficácia terapêutica e a segurança dos usuários e de proteger o medicamento de possíveis instabilidades. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a estabilidade de comprimidos de captopril 25 mg em distintos materiais de embalagem primária. Método: A caracterização (IV, DSC e testes físicos) dos materiais de embalagem utilizados para o captopril foi realizada anteriormente à fabricação dos comprimidos. Os comprimidos foram caracterizados por análise físico-química, perfil de dissolução comparativo e estudos de estabilidade. Resultados: A caracterização da embalagem foi decisiva para compreender o comportamento do captopril quando acondicionado em cada material. Materiais com barreira expressiva, como blísteres de PVC/PVdC 90 g.m-² e alumínio duro e PVC/PE/PVdC e alumínio duro demonstraram resultados satisfatórios em um segundo segundo estágio (S2), enquanto materiais de menor barreira, como blísteres de PVC/PVdC 40 g.m-² e alumínio duro, não apresentaram análise de dissolução S2. Conclusões: O lote em strip de alumínio apresentou os melhores resultados. E o lote em frasco de vidro, apesar de acondicionado em excelente material, foi reprovado na estabilidade acelerada.

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Biografia do Autor

  • Flávia Costa Mendes Paiva, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
    Farmacêutica Generalista com especialização em Farmácia Industrial e Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica. Apresenta experiência em embalagens farmacêuticas. Atualmente é tecnologista em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz, onde é responsável pelo setor Desenvolvimento de Embalagem de Farmanguinhos e membro da comissão de pré-qualificação de fornecedores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos).
  • Helvécio Vinicius Antunes Rocha, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz (Farmanguinhos/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ
    Bacharel em Farmácia pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com especialização em Tecnologia Industrial Farmacêutica e Doutorado em Ciência e Tecnologia de Polímeros, ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência em P&D na área farmacêutica, tanto acadêmica quanto industrial, trabalhando principalmente em novos sistemas de liberação de fármacos, tecnologia farmacêutica, pré-formulação e nanotecnologia. É docente permanente do Mestrado Profissional em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, em Farmanguinhos. Já orientou e orienta diversos trabalhos acadêmicos, desde iniciação científica até doutorado e pós-doutorado. Atualmente é tecnologista em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz, onde coordena o Laboratório de Sistemas Farmacêuticos Avançados (LaSiFA) de Farmanguinhos, a Plataforma de Nanotecnologia Farmacêutica e a FioNano (Iniciativa em Nanotecnologia da Fiocruz).

Publicado

2017-11-30

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Avaliação da estabilidade de comprimidos de captopril 25 mg em distintos materiais de embalagem primária. (2017). Vigilância Sanitária Em Debate , 5(4), 54-67. https://doi.org/10.22239/2317-269X.00945

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