A frequência e a importância da identificação de anticorpos sanguíneos em doadores de sangue com pesquisa de anticorpos irregulares positiva no estado do Amapá
DOI:
https://doi.org/10.22239/2317-269X.01424Palabras clave:
Antígenos; Anticorpos Irregulares; TransfusãoResumen
Introdução: A Organização Pan-Americana da Saúde estima que 2,0% da população deveria doar sangue regularmente. Os países da América Latina e Caribe coletam sangue equivalente a 1,5% de sua população, abaixo do preconizado, deixando a oferta para viabilidade transfusional indisponível. Objetivo: Realizar a identificação de anticorpos irregulares (IAI) no plasma de doadores de sangue com relevância clínico-transfusional dos sistemas Rh, KELL, DUFFY, KIDD e MN oriundos dos hemocomponentes descartados de doadores com pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) positiva com idade entre 18 e 69 anos, independente de sexo, no Hemocentro do Estado do Amapá. Método: Foi utilizado para a realização dos testes para PAI e IAI o Gel Teste®. A análise estatística realizada foi o teste Qui-quadrado. Resultados: Durante os períodos entre junho de 2009 a janeiro de 2013 (Período I) e setembro de 2016 e março de 2017 (Período II), foram encontradas 144 amostras PAI positivas (0,28%) em 51.985 doações de sangue, porém foi realizado o IAI em apenas 111 amostras (0,21%), tendo como anticorpo mais frequente o anti-D em 26 amostras (22,8%), anti-Kpa em 19 amostras (19,3%), anti-Dia em 18 amostras (15,8%), e outros com menor frequência. Os sistemas Rh e KELL foram os mais frequentes e de grande relevância transfusional, o que corrobora a literatura científica sobre o assunto. Conclusões: Observou-se que bolsas positivas para os testes de PAI são desprezadas, gerando um custo em torno de R$ 163.772,64, visto que os hemocomponentes poderiam ser, em alguns casos, utilizados, o que aumentaria o número de bolsas no estado do Amapá e auxiliaria o serviço de hemoterapia.
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